Os trabalhadores da iniciativa privada
nascidos em maio e junho recebem nesta segunda-feira, 17, o abono
salarial ano-base 2021. A Caixa Econômica Federal iniciou o pagamento em
15 de fevereiro e prosseguirá com a liberação até 17 de julho, baseada no mês de nascimento do beneficiário.
O abono salarial de até um salário mínimo é pago aos
trabalhadores inscritos no Programa de Integração Social (PIS) ou no
Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep) há, pelo
menos, cinco anos. Recebe o abono agora quem trabalhou formalmente por
pelo menos 30 dias em 2021, com remuneração mensal média de até dois
salários mínimos.
Para servidores públicos, militares e empregados de
estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil,
nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro
estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos
voltam para o caixa do governo.
Neste lote, 4.694.323
trabalhadores receberão R$ 4,71 bilhões. Desse total, 4.139.132 têm
direito ao PIS; e 555.191, ao Pasep. O benefício também será pago a
1.383.694 trabalhadores nascidos de janeiro a abril não contemplado nos
dois lotes anteriores. Eles receberão R$ 1,4 bilhão após a Dataprev,
estatal responsável pelo cadastro de trabalhadores, reprocessar os dados
e liberar o abono salarial.
Devem receber o benefício cerca de 22 milhões de
trabalhadores, com valor total de mais de R$ 20 bilhões. Os recursos vêm
do Fundo de Amparo ao Trabalhador (FAT).
A Caixa informou que o crédito será depositado
automaticamente para quem tem conta no banco. Os demais beneficiários
receberão os valores por meio da Poupança Social Digital, podendo ser
movimentada pelo aplicativo Caixa Tem.
Caso não seja possível a abertura da conta digital, o
saque poderá ser realizado com o Cartão do Cidadão e senha nos terminais
de autoatendimento, unidades lotéricas, Caixa Aqui ou agências, sempre
de acordo com o calendário de pagamento.
Abonos esquecidos
Desde 15 de fevereiro,
cerca de 400 mil trabalhadores que esqueceram de retirar o abono do
PIS/Pasep referente a 2020 podem pedir o dinheiro ao Ministério do
Trabalho. Os valores ficaram disponíveis até 29 de dezembro do ano passado, mas quem perdeu o prazo tem até cinco anos para retirar os recursos, desde que entre com recurso administrativo.
Segundo o Ministério do Trabalho, 399.975 pessoas não
sacaram o abono salarial de 2020, dos quais 120.947 não retiraram o PIS e
279.028 não sacaram o Pasep. Isso equivale a menos de 1% dos
trabalhadores com direito ao PIS e a 10% com direito ao abono do Pasep.
A abertura do recurso administrativo ao Ministério do
Trabalho pode ser feita de três formas: presencialmente, por telefone ou
pela internet. O pedido presencial pode ser feito em qualquer unidade
do Ministério do Trabalho, o que inclui Superintendências Regionais de
Trabalho e Emprego, Gerências Regionais do Trabalho e Emprego, agências
regionais, agências do Sistema Nacional do Emprego (Sine) e unidades
móveis do trabalhador.
O endereço mais próximo pode ser encontrado na página da pasta na internet.
Os pedidos por
telefone devem ser pedidos por meio da Central Alô Trabalhador, no
número 158. As ligações podem ser feitas das 7h às 19h e são gratuitas
para telefones fixos e cobradas para celulares. Pela internet, o
trabalhador pode fazer o pedido no aplicativo da Carteira de Trabalho
Digital ou por e-mail. Os e-mails devem ser escritos para
trabalho.uf@economia.gov, trocando “UF” pela sigla da unidade da
federação onde o trabalhador mora.
Fonte: Agência Brasil
Para servidores públicos, militares e empregados de
estatais, inscritos no Pasep, a liberação ocorre pelo Banco do Brasil,
nas mesmas datas do PIS. Nos dois casos, no PIS e no Pasep, o dinheiro
estará disponível até 28 de dezembro. Após esse prazo, os recursos
voltam para o caixa do governo.
Neste lote, 4.694.323
trabalhadores receberão R$ 4,71 bilhões. Desse total, 4.139.132 têm
direito ao PIS; e 555.191, ao Pasep. O benefício também será pago a
1.383.694 trabalhadores nascidos de janeiro a abril não contemplado nos
dois lotes anteriores. Eles receberão R$ 1,4 bilhão após a Dataprev,
estatal responsável pelo cadastro de trabalhadores, reprocessar os dados
e liberar o abono salarial.