Um novo medicamento, disponível na rede pública de saúde,
pode beneficiar pacientes com hepatite B que têm contraindicação ao tratamento
ofertado no Sistema Único de Saúde (SUS). Incorporado pelo Ministério da Saúde,
o uso do tenofovir alafenamida (TAF), irá promover uma terceira opção de
tratamento da doença para pessoas em que o uso de tenofovir convencional e
entecavir não for possível.
“A incorporação ocorreu visto que, para alguns pacientes
específicos, o TAF se mostrou mais seguro em relação a disfunções ósseas e
renais, quando comparado ao fumarato de tenofovir desoproxila (TDF), um
medicamento antirretroviral e antiviral usado também para Aids no Brasil.
Entretanto, o mesmo não se mostrou tão significativo quando comparado aos
resultados do entecavir. Por isso, a partir de agora, pacientes que fazem
tratamento para hepatite B e apresentam contraindicação no uso dos medicamentos
existentes, podem fazer uso da nova opção”, informou o Ministério da Saúde, em
nota, na terça-feira (22).
A previsão é que o Ministério da Saúde distribua, até o final
de abril, mais de 1 milhão de comprimidos do novo medicamento, de acordo com o
quantitativo solicitado por cada secretaria estadual ou distrital de Saúde. O
investimento é de mais de R$ 18 milhões na aquisição dos lote.
O tenofovir alafenamida (TAF) foi recomendado pela Comissão
Nacional de Incorporação de Tecnologias no Sistema Único de Saúde (Conitec),
responsável pela incorporação de tratamentos, tecnologias e insumos no SUS.
Fonte:
Agência Brasil