Os cerca de
36 milhões de aposentados, pensionistas e outros titulares de benefícios pagos
pelo Instituto Nacional de Seguridade Social (INSS) não terão que fazer mais a
prova de vida presencialmente. O anúncio foi feito pelo presidente do INSS,
José Carlos Oliveira, nesta quarta-feira (2), durante cerimônia no Palácio do
Planalto, na qual o presidente Jair Bolsonaro assinou uma portaria com as novas
regras. Agora, a prova de vida será feita pelo próprio governo, que consultará
bases de dados públicas e privadas para saber se a pessoa está viva.
“A partir de
agora, a obrigação de fazer a prova de vida é nossa, do INSS. Como faremos? Com
todas as bases de todos os órgãos do governo. Nós faremos a busca dessas bases,
tanto no governo federal, estadual e municipal, e também em entidades
privadas”, explicou Oliveira sobre o procedimento, que tem o objetivo de evitar
fraudes no pagamento de benefícios.
Para
viabilizar a mudança, entre as bases de dados que serão consultadas estão a da
renovação da carteira de identidade, do passaporte e a do Tribunal Superior
Eleitoral (TSE) para o registro de votação.
“Se caso nós
não encontrarmos um movimento do cidadão em uma dessas bases, mesmo assim o
cidadão não vai precisar sair de casa para fazer a prova de vida. O INSS proverá
meios, com parcerias que fará, para que essa entidade parceira vá à residência
e faça a captura biométrica na porta do segurado”, garantiu o presidente do
INSS.
A nova regra
entrará em vigor depois de publicada no Diário Oficial da União, o que deve
ocorrer até amanhã (3). O INSS tem até o dia 31 de dezembro para implementar as
mudanças necessárias. "Até essa data, o bloqueio de pagamento por falta da
comprovação de vida fica suspenso", informou o governo.
Fonte:
Agência Brasil