Começam
nesta terça-feira, 6, a partir das 10h, as inscrições para as vagas
remanescentes do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies) do 2º semestre deste
ano. Os estudantes podem se inscrever para uma das 50 mil vagas por meio da
página do Fies na internet.
As vagas
remanescentes são aquelas que não foram ocupadas no decorrer do processo
seletivo regular, por desistência dos candidatos pré-selecionados ou falta de
documentação na contratação do financiamento, por exemplo. De acordo com o
Ministério da Educação (MEC), nos três primeiros dias de inscrições (6 a 8/10),
serão ofertadas somente vagas para os cursos prioritários, como os da área de
saúde, engenharias, licenciaturas e ciência da computação.
Os
candidatos não matriculados em uma instituição de ensino superior podem se
inscrever até as 23h59 do dia 13 de outubro. E aqueles já matriculados terão
prazo até o dia 13 de novembro para realizar suas inscrições.
O processo
de ocupação das vagas remanescentes é diferente dos processos regulares de
seleção do Fies e ocorrerá de acordo com a ordem de conclusão das inscrições.
Por essa razão, o MEC alerta que o candidato que precisar alterar alguma
informação na inscrição já concluída no sistema deve ficar atento porque terá
que cancelá-la para depois realizar uma nova inscrição. Dessa forma, a mesma
vaga escolhida anteriormente poderá ser ocupada por outro candidato que tiver
concluído a inscrição antes.
Para se
inscrever, é necessário ter participado de uma das edições do Exame Nacional do
Ensino Médio (Enem), a partir de 2010, ter obtido no mínimo 450 pontos na média
das cinco provas do exame e não ter zerado a prova de redação. O interessado
precisa ainda ter renda mensal bruta de até três salários mínimos por pessoa da
família.
O Fies é o
programa do governo federal que tem o objetivo de facilitar o acesso ao crédito
para financiamento de cursos de ensino superior oferecidos por instituições
privadas. Criado em 1999, ele é ofertado em duas modalidades desde 2018, por
meio do Fies e do Programa de Financiamento Estudantil (P-Fies).
O primeiro é
operado pelo governo federal, sem incidência de juros, para estudantes que têm
renda familiar de até três salários mínimos por pessoa; o percentual máximo do
valor do curso financiado é definido de acordo com a renda familiar e os
encargos educacionais cobrados pelas instituições de ensino. Já o P-Fies
funciona com recursos dos fundos constitucionais e dos bancos privados
participantes, o que implica cobrança de juros.
Fonte: Agência Brasil