O ministro
da Saúde, Ricardo Barros, anunciou
a ampliação na oferta de vacina
contra HPV para meninos de 11 a 15 anos incompletos.
Desde
janeiro, a vacina em questão passou ser disponibilizada no Sistema Único de
Saúde (SUS) para meninos de 12 a 13 anos.
A medida tem
o objetivo de aumentar a cobertura da vacina em adolescentes do sexo masculino,
como forma de proteger as meninas, contra os diversos tipos de cânceres
causados pelo HPV, antes mesmo de iniciarem a vida sexual, quando a vacina é
considerada mais eficaz.
A nova
oferta, também incluirá a cobertura de homens e mulheres transplantados e
pacientes oncológicos em uso de quimioterapia e radioterapia.
A medida
inclui ainda cerca de 200 mil crianças e jovens, de ambos os sexos, de 9 a 26
anos vivendo com HIV/Aids.
Meninos e
meninas devem tomar duas doses da vacina de HPV, com intervalo de seis meses
entre elas.
No caso de
pessoas com HIV, a faixa etária é mais ampla, de 9 a 26 anos, e o esquema
vacinal é de três doses.
A vacinação
de HPV também fará parte do grupo de vacinas a serem oferecidas na campanha de
multivacinação, que ocorrerá no período de 11 a 22 de setembro.
O Dia D da
campanha de vacinação será dia 16 de setembro.
Prevenção
A vacina
contra o HPV contribui para redução da incidência do câncer de colo de útero e
vulva nas mulheres.
A imunização
também previne câncer de pênis, ânus, verrugas genitais, boca e orofaringe.
Pesquisa
realizada nos Estados Unidos, onde há vacinação desde 2006, apontou redução de
88% da infecção oral por HPV.
Estudo
realizado com homens de 18 a 70 anos do Brasil, México e Estados Unidos, aponta
que os brasileiros têm mais infecção por HPV que mexicanos e norte-americanos,
com índices de 72% no Brasil, 62% no México e 61% nos Estados Unidos.
A pesquisa
apontou ainda que a incidência de câncer do pênis no país é três vezes maior
que entre os norte-americanos.
Fonte: Por Agência de
Notícias com informações da Agência Brasil